segunda-feira, 18 de setembro de 2017

OPERAÇÃO PARANÁ: EXÉRCITO REALIZA EXERCÍCIO INÉDITO


Exercício combinado inédito entre os exércitos do Brasil e do Paraguai visa ampliar o intercâmbio entre os dois países 

Entre os dias 18 e 22 de setembro, o Exército Brasileiro, por meio da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada, promoverá um Exercício Combinado com o Exército do Paraguai. A atividade ocorrerá no oeste do Paraná, nos municípios de Diamante do Sul, Nova Laranjeiras e Guaraniaçu. 

Trata-se de exercício inédito, realizado com tropas dos dois países em território brasileiro, com o objetivo principal de ampliar o intercâmbio e a amizade entre as duas nações e entre seus exércitos. Durante a operação, haverá planejamentos do Estado-Maior de um Batalhão de Infantaria Mecanizado (Força Combinada Paraná), integrado por oficiais de ambos os países; e execução de operações ofensivas por uma Companhia de Fuzileiros Mecanizada, composta por dois pelotões brasileiros e um pelotão paraguaio. 

Marcando o início da atividade, no dia 18 de setembro, ocorrerá formatura de apronto operacional com a tropa empenhada no exercício, além da apresentação de materiais, de armamentos e das Viaturas Blindadas de Transporte de Pessoal Média Sobre Rodas (VBTP-MSR) GUARANI. O coroamento será no dia 22 de setembro, quando acontecerá uma demonstração de ataque coordenado da Força Combinada Paraná. 

A atividade contará com as seguintes autoridades: Comandante Militar do Sul, General de Exército Edson Leal Pujol; Comandante de Operações Terrestres, General de Exército Paulo Humberto Cesar de Oliveira; Comandante da 5ª Divisão de Exército, General de Divisão Lourival Carvalho Silva; 2º Subchefe do Comando de Operações Terrestres, General de Divisão Altair José Polsin; 1º Subchefe do Comando de Operações Terrestres, General de Divisão José Eduardo Pereira; Comandante do I Corpo de Exército do Paraguai, General de Divisão Gustavo Adolfo Meaurio Benitez; Chefe do Centro de Coordenação de Operações do Comando Militar do Sul, General de Brigada Carlos José Russo Assumpção Penteado; Comandante da 5ª Região Militar, General de Brigada Aléssio Oliveira da Silva; Comandante da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada, General de Brigada Marcos de Sá Affonso da Costa; e Comandante da 3ª Divisão de Infantaria do Paraguai, General de Brigada César Augusto Moreno Landaira. Além dos oficiais-generais, estarão presentes oficiais observadores do Exército do Uruguai e oficiais-alunos da Escola de Comando e Estado-Maior e da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais do Exército do Paraguai. 

Contatos:
Outras informações sobre a Operação Paraná podem ser obtidas Seção de Comunicação Social da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada, pelo telefone (45) 3225-1022 (ramal 451), ou pelo e-mail infantariamecanizada@gmail.com.

quinta-feira, 13 de julho de 2017

A REPERCUSSÃO DA CONDENAÇÃO DO EX-PRESIDENTE LULA

"Com a moral toda enterrada na lama"

Pelo curto tempo que você sumiu
Nota-se aparentemente que você subiu
Mas o que eu soube aos seu respeito
Me entristeceu ouvi dizer
Que pra subir você desceu, você desceu
Todo mundo quer subir
A concepção da vida admite
Ainda mais quando a subida
Tem o céu como limite
Por isso não adianta estar no mais alto degrau da fama
Com a moral toda enterrada na lama

Lama
Mauro Duarte









































terça-feira, 10 de janeiro de 2017

A SITUAÇÃO NOS CÁCERES: UMA BOMBA A MÃO QUE PODE EXPLODIR EM QUALQUER MOMENTO

"Falar de cárcere significa falar de uma fábrica de tortura que produz violência e gera monstros; é um ambiente estressante e a barbárie é constante” afirma Padre Valdir João Silveira, coordenador nacional da Pastoral Penitenciária do Brasil, em texto enviado à Fides.

Depois da notícia da tragédia ocorrida em 4 de janeiro na penitenciária Anísio Jobim (Compaj) em Manaus, onde segundo a Secretaria da Segurança Alimentar da Amazônia morreram 56 pessoas, são muitas as denúncias dos familiares e das instituições que colaboram na assistência dos reclusos neste centro e em outras penitenciárias do país. 

“Podemos ver apenas pessoas feridas, celas lotadas e péssima alimentação. O que aconteceu no Compaj se verifica há muito tempo em vários lugares do Brasil, no Rio Grande do Norte, em Rondônia e no Paraná... Trata-se de uma bomba a mão que pode explodir em qualquer momento, em todo o país" reiterou Padre Valdir falando aos jornalistas.

Segundo o sacerdote, todos os dias se verificam desordens no país, mas apenas os mais importantes são publicados nos jornais. As revoltas são causadas pela superlotação e provavelmente podem se reduzir somente quando o governo tomar uma série de medidas. A primeira deve ser o fornecimento de assistência legal aos detentos, que passam demasiado tempo à espera de ser processados. O sacerdote destacou que muitos prisioneiros à espera de processo estão reclusos com prisioneiros já condenados. 

Segundo as últimas agências de informação locais, a situação não é tranquila e o governo, poucas horas atrás, autorizou o envio de forças federais a três estados do Brasil (Amazonas, Rondônia e Mato Grosso) para conter as revoltas nas prisões destas regiões. Depois do caso de Manaus, houve o massacre de Monte Cristo em Boa Vista (Roraima), onde em 6 de janeiro foram mortos 33 detentos, em represália pelo ocorrido em Manaus, segundo fontes policiais.


Fonte: Agência Fides, 09/01/2017