quarta-feira, 18 de junho de 2014

JOAQUIM BARBOSA: AFIRMAÇÕES, PERGUNTAS E RESPOSTAS QUE TÊM COMO PRINCIPAIS CULPADAS AS LONGAS NOITES E AS FRIAS MANHÃS OUROPRETANAS.



Por definição, entendemos que cidadãos são indivíduos em pleno gozo se seus direitos civis e políticos. Marginais são indivíduos que vivem à margem das normas. Réus são pessoas contra as quais foi proposta alguma ação. Criminosos são indivíduos que cometeram algum tipo de crime e condenados são indivíduos que foram julgados criminosos.

O Ministro Joaquim Barbosa transformou cidadãos em marginais, marginais em réus, e estes em criminosos? No nosso entendimento, não.

Por mais surreal que isto possa parecer e mesmo que alguns tentem negar ou até mesmo se neguem a aceitar, marginais travestidos de cidadãos transitavam livremente nos corredores de Palácios e Casas Legislativas da nossa ainda jovem República: parlamentares, diretores de estatais, banqueiros, pastores, empresários etc. Alguns foram alçados a condição de Ministros de Estado e privaram com reis e Chefes de Estado.

Recentemente o Ministro Joaquim Barbosa anunciou precocemente sua aposentadoria do Supremo Tribunal Federal e ficamos sabendo que será sucedido pelo Ministro Ricardo Lewandowski que atualmente é o Vice-Presidente daquela corte.

Nesta terça-feira vimos o Presidente do STF anunciar que deixará a relatoria das execuções penais do mensalão por considerar que os advogados dos condenados passaram a “atuar politicamente” e “até mesmo partindo para insultos pessoais”.

Também vimos a OAB do Distrito Federal promover Sessão Pública de Desagravo onde o agravante foi o Ministro Joaquim Barbosa e naquele ato a leitura da nota foi feita pelo advogado criminalista Márcio Thomaz Bastos, que foi ministro da Justiça entre 2003 e 2007, durante o governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Grandes nomes presidiram o STF e o Estado da Paraíba teve a honra de ver dois de seus filhos, ambos oriundos da cidade de Monteiro, presidirem a mais alta corte do País: Djacy Falcão (1975 a 1977) e Rafael Mayer (1987 a 1989).

Nunca escondemos nossa opinião sobre o Ministro Joaquim Barbosa e o consideramos um cidadão que sempre soube honrar o nosso povo e dignificar o cargo para o qual foi investido e por isto reafirmamos mais uma vez:

Ou acreditamos na justiça ou desistimos de vez de ser uma nação civilizada.



ADELMO DE MEDEIROS