Dados recentes (2014) apontam que a economia do turismo no Brasil contribui diretamente com 3,5% do PIB = R$ 182 bilhões (atividades diretas) e com 9,6% do PIB = R$ 492 bilhões (atividades diretas, indiretas, diretas e induzidas).
Pertencemos ao grupo dos profissionais que vivenciaram a luta e os fatos que antecederam a criação do Ministério do Turismo e que entendem a importância de sua existência para o fortalecimento da atividade turística em nosso país.
Este fortalecimento certamente não será alcançado atrelando o Ministério do Turismo a nenhuma outra pasta, por mais prestigiada que seja e muito menos extinguindo a Embratur.
Fico me perguntando a quem interessa a extinção do Ministério do Turismo? Ao acessar um site na internet me deparo com uma manchete cujo título soa estranho: “Representantes do Turismo propõem a extinção do Ministério”. O texto é da Academia Brasileira de Eventos e Turismo e tem como signatários alguns dos grandes expoentes da atividade turística nacional, dentre eles Guilherme Paulus.
Também ontem matéria do Panrotas destaca: “Líderes chamam de retrocesso possível extinção do Mtur” onde a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (Contratuh), dentre os signatários desta também consta Guilherme Paulus que pela segunda vez citamos aqui apenas como um exemplo.
Talvez nunca tenhamos vivenciado um momento tão oportuno para debater os critérios que levam às indicações no Ministério do Turismo e na Embratur. Certamente, todos sabem, do mais modesto cidadão até o mais preparado dos profissionais, que estes critérios (com raras exceções) quase sempre não precedem as nomeações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário